ZFM: Suframa detalha Lei de Informática a deputados do AM

A ida de Saraiva e seu corpo técnico da autarquia à sessão plenária foi a pedido do deputado Dr. George Lins

Mariane Veiga

Publicado em: 03/08/2023 às 18:51 | Atualizado em: 03/08/2023 às 18:59

O superintendente da Zona Franca de Manaus (Suframa), Bosco Saraiva, realizou uma apresentação a deputados da Assembleia Legislativa (ALE-AM) sobre a Lei de Informática (8.387/1991) nesta quinta-feira (3).

A ida de Saraiva e seu corpo técnico da autarquia à sessão plenária foi a pedido do deputado Dr. George Lins (União Brasil).

Conforme o superintendente, o objetivo foi apresentar a lei e seus principais benefícios e resultados em prol do avanço científico e tecnológico e do fomento a projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) na área de abrangência da Suframa (Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima e Amapá).

Lins disse que a lei concede benefícios fiscais a empresas, mas tem potencial para impulsionar outras matrizes econômicas na região. Por exemplo, citou a bioeconomia por meio de investimentos no Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA).

“Em 2023 temos mais de R$ 2 bilhões previstos de investimentos nessa área de pesquisa, desenvolvimento e inovação, daí a grande importância do assunto”, disse Lins.

“A Lei de Informática é um instrumento de grande relevância para o desenvolvimento de toda a região”, afirmou Saraiva.

De acordo com ele, em breve vai iniciar agenda com os municípios para, efetivamente, “cumprir a integração regional e a interiorização do desenvolvimento. E isso vai ocorrer não apenas no Amazonas, mas também nos demais estados que integram nossa área de atuação”.

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Política e investimento

Coube ao coordenador-geral de gestão tecnológica da Suframa, Rafael Gouveia, fazer apresentação sobre a Lei de Informática e também apresentou pontos de evolução da política ao longo das últimas décadas e seus principais resultados na região.

Entre os principais números apresentados, destaque para o fato de que o volume de investimentos em PD&I cresceu 34,48% em 2021 (R$ 1,56 bilhão) na comparação com 2020 (R$ 1,16 bilhão).

Sobre os investimentos em PD&I, Gouveia disse que é realizada por 136 unidades de instituições de ciência, tecnologia e Inovação credenciadas no Comitê das Atividades de Pesquisa e Desenvolvimento na Amazônia (Capda).

Além disso, 75 (56%) estão localizadas em Manaus e 30% (22) no interior do Amazonas.

No total, as empresas beneficiárias informaram o desenvolvimento, no ano-base de 2021, de 392 projetos de PD&I resultantes da Lei de Informática, bem como o quantitativo de 15.661 profissionais atuando nessas atividades.

Foto: Alberto César Araújo/ALE-AM