Depois de flutuantes, praias particulares no Tarumã entram na mira

O aumento significativo das construções e a falta de estudos de impacto ambiental geram preocupações sobre riscos para a navegação e para a fauna animal.

Governo ajuda a retirar flutuantes do Tarumã se prefeito de Manaus pedir

Diamantino Junior

Publicado em: 21/07/2023 às 19:42 | Atualizado em: 24/07/2023 às 09:38

Após a Justiça do Amazonas determinar a retirada dos flutuantes do Tarumã, em Manaus, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tarumã-Açu expressa preocupação com as construções de praias particulares em mansões na orla da região.

Cerca de 20 mansões foram identificadas nas margens do “Laguinho do Tarumã”, e a construção delas pode se tornar um problema futuro, alerta o comitê.

O Governo do Amazonas investigará as construções. Além disso, a região também enfrenta o desafio da retirada de flutuantes irregulares das proximidades da Marina do Davi. A prefeitura estima que mais de 900 flutuantes estão em situação irregular nas margens da capital.

Investigação de praias particulares em mansões

Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tarumã-Açu expressa preocupação com construções de praias particulares em mansões na orla da região de Itacoatiara. Cerca de 20 mansões estão localizadas às margens de um local conhecido como “Laguinho do Tarumã”. O presidente do comitê alerta sobre os riscos das construções, que não seguem princípios de publicidade e transparência na licitação e divulgação do contrato.

Irregularidades e riscos ambientais

Mansões aumentaram significativamente nas margens do “Laguinho do Tarumã” e podem gerar problemas futuros. Construções de praias artificiais e muros sobre a lâmina da bacia representam riscos para a navegação e podem afetar a fauna animal. O comitê identificou supostos indícios de direcionamento e superfaturamento nos contratos, e obras no leito do rio foram realizadas sem as devidas licenças e distâncias mínimas estabelecidas pela legislação.

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Respostas e ações

Dsssa forma, a prefeitura de Manaus segue o processo de retirada dos flutuantes irregulares. O prazo para recursos da prefeitura e da empresa responsável pelas construções foi estipulado em 15 dias.

Foto: reprodução/TV