Ianomâmis: operações destruíram 323 bases de garimpeiros
Resultados das operações foram anunciados pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, nesta quinta-feira (22).

Ednilson Maciel, da redação do BNC Amazonas
Publicado em: 22/06/2023 às 17:58 | Atualizado em: 22/06/2023 às 19:34
As operações dos órgãos de repressão do governo federal que atuam na terra indígena ianomâmi, em Roraima, destruíram 323 bases de garimpeiros e 151 balsas garimpeiras, desde o início da Operação Contínua, em janeiro.
Além disso, para desestruturar financeiramente as quadrilhas que atuavam na região, a Operação Sisaque confiscou mais de R$ 2 bilhões em bens dos investigados.
De acordo com a Agência Brasil, os resultados das operações foram anunciados pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, nesta quinta-feira (22).
Nesta mesma data, o governo federal publicou o decreto que amplia a atuação do Ministério da Defesa, sobretudo o Exército, contra o garimpo ilegal.
Assim como o enfrentamento da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional, em território Yanomami.
Uma operação com esse montante bloqueado demonstra a força dessa atividade criminosa que nós estamos, nesse momento, combatendo. É diferente do que havia no passado, em que havia uma certa conivência em relação a essa prática criminosa, disse o ministro Flávio Dino.
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Águas
De acordo com o ministro, a mudança na coloração das águas desses rios demonstra a despoluição, após a interrupção do uso de mercúrio e outros poluentes do garimpo combatido pelo governo.
“Cuida-se do enfrentamento de um plexo criminoso. Você combate o garimpo ilegal, a lavagem de dinheiro e, também, crimes ambientais”, disse Dino.
“Toda a cadeia passa a ser responsável por comprovar a origem lícita do ouro e, com isso, nós vamos proteger a Amazônia brasileira, o meio ambiente, as populações indígenas, mediante a aprovação dessa nova lei”, disse o ministro Flávio Dino.
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Foto: Valter Campanato/Agência Brasil