Atenção, fumante! SUS trata dependente de tabaco e nicotina
Medida foi publicada nesta terça-feira (13) no Diário Oficial e tem como objetivo reduzir a prevalência de usuários no país.

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas*
Publicado em: 13/06/2023 às 16:19 | Atualizado em: 13/06/2023 às 19:43
O Sistema Único de Saúde (SUS) passa a oferecer tratamento para o tabagismo e dependência da nicotina.
Trata-se do Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) criado pelo SUS. Conforme publicou a Agência Brasil.
Dessa forma, a medida foi publicada nesta terça-feira (13) no Diário Oficial e tem como objetivo reduzir a prevalência de usuários no país.
A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) aponta que o Brasil, em 2019, ainda mantinha 12,8% da população usuária de derivados do tabaco, além de 9,2% de fumantes passivos.
De acordo com Organização Mundia de Saúde (OMS), a cada dia, no país, 443 pessoas morrem por causa do tabagismo.
Segundo a publicação, o novo PNCT tem a missão de “articular a rede de tratamento do tabagismo no SUS, o Programa Saber Saúde, as campanhas e outras ações educativas e a promoção de ambientes livres da fumaça do tabaco”.
Dessa maneira, caberá às secretarias Estaduais e Municipais de Saúde implementar o programa em suas áreas de atuação. Enquanto isso, a coordenação nacional será do Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Além da gestão, o novo PNCT deverá atuar em três outros eixos: o cuidado integral, que inclui prevenção e promoção da saúde; educação; e vigilância.
Tratamento, prevenção da iniciação ao tabagismo e proteção da exposição à fumaça, para evitar o consumo passivo, são ações ligadas ao cuidado integral.
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Eixo educativo
No eixo educação o novo programa prevê qualificação de profissionais de saúde, gestores do PNCT, profissionais de vigilância sanitária.
Assim como prevê ainda o fomento de ações educativas voltadas à população.
Já o eixo vigilância em saúde é voltado para ações de monitoramento de consumo do tabaco e seus derivados, assim como de outros produtos fumígenos, derivados ou não do tabaco, e até de produtos ilegais.
Com informações da Agência Brasil*
Foto: ONU/Martins Perret