Acordo sobre reajuste de professores não sai em conciliação no TJ-AM

Categoria agora quer os 15,19% que governador disse terem sido recusados e ofereceu 8%

Greve dos professores do AM acaba com 15% parcelados até 2024

Ferreira Gabriel, da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 06/06/2023 às 17:47 | Atualizado em: 06/06/2023 às 17:49

O impasse no reajuste salarial de professores pode se resolver só na próxima semana, com uma nova rodada de negociação intermediada pelo TJ-AM (Tribunal de Justiça).

A primeira audiência de conciliação na Justiça neste dia 5, portanto, não foi suficiente para definir o percentual. Enquanto a categoria quer 15,19%, o Governo do Amazonas disse que sua proposta final é 8%.

Dessa forma, os professores, pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Amazonas (Sinteam), afirmaram que o estado de greve permanece. Eles haviam iniciado a paralisação das aulas na rede estadual no dia 17 de maio, e neste dia 5 anunciaram o retorno das atividades, mas com a negociação salarial em andamento.

Conforme o governo, esses 15% já tinham sido propostos no dia 30 de maio, mas recusados em assembleia. Igualmente, as ofertas anteriores nesse mesmo mês, de 14% (29) e 8% (21).

A reivindicação dos professores desde o início da greve era de reajuste de 25%.

De acordo com o governador Wilson Lima (União Brasil), diante da recusa dos 15%, sua proposta final era agora de 8%, anunciados publicamente no dia 1º deste mês.

Leia mais

Governo autoriza reajuste imediato de 8% aos professores do Amazonas

O reajuste e o tempo

O sindicato dos professores alegou na audiência que aceitou sim a proposta de 15,19%, embora o governo afirme que ela foi recusada. Sendo assim, no dia seguinte houve a oferta final de 8%.

Conforme a presidente do Sinteam, Ana Cristina Rodrigues, na audiência que foi mediada pela desembargadora Joana Meirelles, o governo ficou de dar uma resposta sobre o pedido da categoria no próximo encontro.

A magistrada teria pedido ainda que o governo abone as faltas dos professores durante a greve e restitua o que foi descontado na folha de pagamento.

Foto: divulgação/Sinteam