George Lins sugere ações para melhorar gestão de hospitais em municípios

O deputado George Lins (União Brasil) sugeriu várias ações para que prefeitos do interior do Amazonas consigam gerir os hospitais. Conforme ele, os municípios acusam dificuldades por causa do repasse de recursos abaixo da média nacional.

Dessa forma, o deputado disse na ALE-AM (Assembleia Legislativa) nesta quarta (3) que é necessário diálogo para resolver o problema. Esse entendimento, conforme Lins, deve envolver o Governo do Estado, a Associação Amazonense de Municípios (AAM), a Comissão Intergestores Bipartite e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde.

De acordo com o deputado, o estado recebe recursos da média e alta complexidades abaixo da média nacional. Por exemplo, enquanto no país esse valor é de R$ 223,52, ao Amazonas é de R$ 145,53, repasse ao Fundo Estadual de Saúde, ou seja, ao Governo do Estado.

Aos municípios, conforme Lins, o valor cai mais ainda: R$ 92,99. Como resultado, o interior do Amazonas sofre uma redução de R$ 130,53 ante a média nacional.

Entre as sugestões do deputado estão a revisão do teto da média e alta complexidades repassado ao estado, a repactuação da divisão dos percentuais desse teto entre estado e municípios e a retomada dos repasses do FTI (fundo de desenvolvimento do interior) aos municípios do Amazonas.

“Reforço a importância de dialogarmos sobre estes assuntos. Primeiramente, a nível federal, com um encaminhamento junto à bancada do Amazonas no Congresso Nacional buscando a revisão dos valores do teto da média e alta complexidades do estado”.

No Amazonas, Lins sugere diálogo com a participação de todos os envolvidos com o tema. Conforme afirmou, o objetivo é buscar uma divisão mais justa para desafogar as prefeituras do interior.

“Por fim, sugiro a retomada dos repasses do FTI, de forma contínua, aos municípios”.

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Reforço

George Lins recebeu dos colegas Wilker Barreto (Cidadania) e Alessandra Campelo (PSC) apoio às sugestões. Notadamente, quanto à importância do diálogo para uma solução urgente para o problema nos mnicípios.

Ao mesmo tempo, o deputado Thiago Abrahim (União Brasil) citou exemplo de Itacoatiara, em que a prefeitura é quem banca o funcionamento da média e alta complexidades, conforme ele.

Como resultado, a prefeitura “gasta mais de R$ 1 milhão só com a folha de médicos, possui anestesista 24 horas, cirurgiões 24 horas, mas sem condições de continuar arcando com a média complexidade no município”.

Foto: divulgação