Bolsonaro tira AGU e põe bancas privadas em 28 casos na Justiça

Casos como multas sanitárias por realizar motociatas sem máscara na pandemia, a apuração dos atos antidemocráticos e pedidos da CPI da covid.

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Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 18/02/2023 às 10:18 | Atualizado em: 18/02/2023 às 10:18

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) retirou a Advocacia-Geral da União (AGU) de sua defesa em 28 casos na Justiça.

A princípio, tinha a prerrogativa de continuar contando com a atuação dos advogados públicos.

Dessa forma, como informa o MSN, os casos passarão para bancas privadas e advogados aliados do ex-mandatário.

Por exemplo, casos como multas sanitárias por realizar motociatas sem máscara na pandemia, a apuração dos atos antidemocráticos.

Assim como outra aberta após pedido da CPI para investigar a conduta do ex-presidente em relação à covid.

Como resultado, dos 28 processos, 20 estão no Supremo Tribunal Federal (STF), sendo 17 investigações. Os demais estão em outras instâncias do Judiciário.

De acordo com a publicação, há três casos em que, apesar de o ex-presidente ter constituído advogados privados, ministros já haviam negado os pedidos de abertura de investigação formulados por parlamentares.

Além disso, todas as principais apurações são relatadas pelo ministro Alexandre de Moraes, um dos principais alvos do bolsonarismo.

Da mesma forma, Bolsonaro também é alvo de apuração que investiga se ele interferiu na autonomia da Polícia Federal. E de outra que visa identificar se o ex-presidente vazou informações sigilosas de inquérito da Polícia Federal sobre invasão hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Desse modo, o advogado Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, ex-ministro do TSE, continuará acompanhando os processos de Bolsonaro na campanha do ano passado.

Assim, tramitam quase duas dezenas de ações de investigação eleitoral, algumas delas que podem levar ele à inelegibilidade.

Portanto, da confiança do senador Flávio Bolsonaro (PL), o advogado Victor Granado também deve atuar em casos do ex-presidente. Ele foi assessor do então deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio.

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Foto: Agência Brasil