Suframa, Sudam e Dnit podem ter chefes nomeados logo por Lula

Às vésperas de o Congresso voltar ao trabalho, governo intensifica articulações para conseguir aprovar MPs

ZFM faz o mais silencioso

Mariane Veiga

Publicado em: 12/02/2023 às 10:22 | Atualizado em: 12/02/2023 às 10:44

Passado mais de um mês desde o início do governo, a equipe ministerial do presidente Lula da Silva (PT) ainda não fechou todas as nomeações para cargos de segundo e terceiro escalão. As informações são do Metrópoles.

Na lista de estatais vagas estão o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), os Correios e outros.

Às vésperas de o Congresso Nacional iniciar a discussão de projetos de interesse do governo, como a reforma tributária e as medidas provisórias editadas por Lula, o Palácio do Planalto tem intensificado as articulações com os partidos para preencher as vagas restantes nos ministérios e definir quais siglas ficarão com o comando das estatais.

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O último esforço para distribuir cargos e fortalecer a base aliada do governo no Congresso ocorreu durante as negociações para reeleger Rodrigo Pacheco (PSD-MG) como presidente do Senado.

Na última semana, Lula fez a primeira reunião do conselho político desde que deu início ao seu terceiro mandato como presidente.

Na ocasião, pediu que ministros e líderes do governo no Congresso destravem as nomeações para dar fôlego ao Planalto na volta dos trabalhos legislativos, logo após o feriado.

Ministros têm tido “carta branca” para definir os principais cargos de suas pastas, como o de secretário-executivo e o de chefe de gabinete. Outros nomes, porém, precisam do aval da Casa Civil.

Dessa forma, auxiliares palacianos reconhecem certa demora na definição das nomeações, mas julgam o cenário como “natural”, dado que o governo tem pouco mais de um mês.

No Ministério do Trabalho, por exemplo, apenas um dos secretários havia sido nomeado até o fim da última semana – e ele não faz parte dos acertos políticos para o fortalecimento da base. Trata-se do ex-ministro petista Gilberto Carvalho, que será secretário Nacional de Economia Popular e Solidária. Outras secretarias seguem vagas e estão sendo negociadas.

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Foto: BNC Amazonas