Preso em Manaus ‘pirata de rio’ que matou atleta inglesa em Coari
Emma Kelty decidiu navegar sozinha da nascente à foz do Rio Amazonas, em viagem que começou no Peru e terminaria no Brasil.

Da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 09/02/2023 Ã s 17:02 | Atualizado em: 09/02/2023 Ã s 18:40
Foi preso nesta terça-feira (7), em Manaus, o “pirata do rio” Arthur Gomes da Silva, condenado a 32 anos de prisão pela morte de atleta inglesa.
A canoÃsta, portanto, foi assassinada em 2017, por uma organização criminosa denominada “piratas do rio”, na Zona Rural do municÃpio de Coari, interior do Amazonas. Como informa o g1.
Conforme o delegado José Barradas, quatro homens participaram do crime, mas apenas dois foram formalmente acusados.
“O Arthur era o mais violento da quadrilha. Fizemos uma investigação que apontou a participação dele na empreitada, onde ele teria praticado os crimes de latrocÃnio, corrupção de menor, estupro e ocultação de cadáver”, apontou.
Ainda segundo Barradas, após a condenação de Arthur, ocorrida em agosto do ano passado, a polÃcia voltou à Zona Rural de Coari, em busca do homem, mas não o encontrou.
Por isso, a polÃcia passou a considerá-lo foragido.
Como resultado, Arthur Gomes da Silva foi condenado pelos crimes de latrocÃnio, estupro, ocultação de cadáver e corrupção de menores, cometidos contra a atleta britânica.
Segundo o MP, a vÃtima era canoÃsta e decidiu navegar sozinha da nascente à foz do Rio Amazonas, em viagem que começou no Peru e terminaria no Brasil.
Após ter sido alertada sobre os riscos da viagem, a inglesa fez uma postagem no TwÃtter com os dizeres:
“Em Coari ou perto (a 100 quilômetros acima do rio) meu barco será roubado e eu serei assassinada. Legal”.
“Infelizmente, as palavras de Emma Kelty se cumpriram e ela foi assassinada e roubada, além de ser estuprada e ter o seu corpo destruÃdo com a finalidade de ocultamento de vestÃgios do crime…”, descreveu o promotor Weslei Machado, na denúncia feita pelo MP.
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Foto: Reprodução/Twitter