Alckmin garante que ZFM está no plano de reindustrialização

De acordo com o vice, a reindustrialização terá foco em investimentos no meio ambiente para uma indústria verde

Iram Alfaia, do BNC Amazonas em Brasília

Publicado em: 04/01/2023 às 18:23 | Atualizado em: 04/01/2023 às 18:31

Ao tomar posse nesta quarta-feira (4) como ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), disse que a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) vai trabalhar pela reindustrialização do país.

Com a recriação da pasta, a Suframa voltar a ser um órgão integrante. A autarquia estava vinculada ao Ministério da Economia no governo de Bolsonaro.

“Apex, Inmetro, ABTI, Suframa, inpi, nosso BNDES e o Sebrae juntos com o novo ministério trabalharão para levar adiante o grande e inovador programa de reindustrialização, de expansão do comércio e de fortalecimento dos serviços no Brasil”, disse.

De acordo com o vice, a reindustrialização terá foco em investimentos no meio ambiente para uma indústria verde, tecnologia e valor agregado a produtos exportados, economia criativa, social, inclusiva e sustentável. A inclusão se dará em três sentidos; social, econômico e político.

“A reindustrialização é essencial para que possa ser retomado o desenvolvimento sustentável e que essa retomada ocorra sob o único prisma que a legitima, o da justiça social”, afirmou.

Alckmin também fez alusão ao trabalho integrado com os ministérios do Meio Ambiente e de Ciência e Tecnologia.

“O novo ministério contará com uma secretaria de economia verde, descarbonização e bioindústria. Trabalharemos em parceria com nossa querida ministra Marina Silva, essa é uma agenda prioritária, inclusive, para assegurar a competitividade do produto nacional no comércio mundial”, disse.

Para ele, a sustentabilidade é ponto de partida de toda política industrial, a sócio biodiversidade será o ponto de partida da nova política industrial.

“Algumas frentes que serão exploradas no desenho de programas dessa natureza incluem, por exemplo, o complexo industrial da saúde, energias renováveis, hidrogênio verde, mobilidade, como alguns exemplos. Esses desafios podem servir de missões organizadoras para uma estratégia de política de desenvolvimento industrial”.

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Biotecnologia

A ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, afirmou que a pasta dará prioridade à estruturação de um programa integrado de desenvolvimento da Amazônia, com foco na biotecnologia e na exploração sustentável da biodiversidade da região.

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil