Brunet defende filha acusada de tráfico de mulher para EUA 

Um sequestro para tráfico de humanos está abalando a modelo Yasmin Brunet e a mãe dela, a também modelo e empresária Luíza Brunet. A notícia é a de acusação de Yasmin fazer parte dos sequestradores. 

A notícia foi desmentida quando a jovem modelo se manifestou indignada e também abalada em suas redes sociais. 

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais. 

O jornalista Cadu Safner, da coluna do LeoDias, do portal Metrópoles, conversou por telefone, nesta quinta-feira (20), com Luíza Brunet a respeito do episódio. 

O nome de Yasmin foi citado por uma suposta vítima de um jovem sequestrador de 21 anos. 

De acordo com a reportagem, a suposta sequestrada alegou ter escapado de um cativeiro comandado por Yasmin e a coach Katiuscia Torres Soares, conhecida como Kat.

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Diante da acusação, Luíza disse: “Yasmin está assustada, tentando entender tudo que está acontecendo. Vai se pronunciar em breve, ela está desnorteada”. 

Entenda o caso 

O caso ganhou repercussão nas redes sociais no início da semana após o desaparecimento de uma jovem brasileira chamada Letícia Maia, ao levar sua família a fazer um apelo público.

Letícia não dava notícias desde agosto. Segundo consta, ela estaria viajando nos Estados Unidos para ser atendida por Kat. 

Foi então que o caso começou a ser investigado pela Policia Civil de Minas Gerais, o Itamaraty e os EUA.  

Na última terça-feira (18), Letícia reapareceu em vídeo, bastante abatida, com olheiras e falas desconexas. 

Yasmin Brunet é citada 

Letícia afirma que fugiu de um cativeiro, mas que uma amiga, também dada como desaparecida, segue sob o poder de sequestradores. “Gente, eu quero a ajuda de vocês. Eu estou tentando falar e vocês não estão acreditando. Por favor, a Desirrê está em perigo. A Yasmin Brunet ainda está com ela lá, eu consegui sair do cativeiro”, proferiu Letícia. 

Em publicação no Instagram, Yasmin se pronunciou pela primeira vez sobre o caso 

A modelo ressaltou que um assunto como esse é extremamente sensível e não pode ser banalizado, e sim tratado com urgência. “Entrei nessa história buscando ajudar, mas agora, vendo essa confusão que estão fazendo, entendi que buscam apenas atenção. Só quer fazer isso envolvendo um assunto tão importante e chocante”, disse ela na primeira parte do texto. 

“Tráfico humano é um assunto grave, não é para brincar ou ganhar fama em cima. Quanto mais a gente banaliza, mais essas vítimas se tornam invisíveis, parte para um senso ficcional, sendo que esse mercado horrível existe, movimenta muito dinheiro em cima dos corpos das mulheres. Tráfico humano não é fanfic, É assunto sério e urgente”, concluiu. 

Com informações do Metrópoles

Foto: Instagram/reprodução