Ministro Maggi diz que não tentou obstruir trabalho da Justiça

Publicado em: 14/09/2017 às 14:21 | Atualizado em: 14/09/2017 às 14:36
O ministro Blairo Maggi divulgou, nesta quinta (14), nota na qual nega ter agido de forma a obstruir a Justiça ou que tenha autorizado qualquer ilícito no âmbito do governo.
Maggi negou também que tenha pago ou autorizado pagamentos a Éder Moraes, com o objetivo de “acobertar qualquer ato, conforme aponta de forma mentirosa o ex-governador Sinval Barbosa em sua delação”.
Na manhã de hoje (14), a Polícia Federal (PF) fez buscas e apreensões em 64 endereços, incluindo imóveis ligados ao ministro da Agricultura Blairo Maggi e o gabinete do deputado federal Ezequiel Fonseca (PP-MT), na Câmara dos Deputados.
Os mandados são parte da Operação Malebolge (que corresponde à 12ª fase da Ararath) e são cumpridos a pedido do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Procuradoria-Geral da República (PGR).
De acordo com a PGR, a operação tem caráter sigiloso e nenhum detalhamento será apresentado enquanto a operação estiver ocorrendo. O STF informou que o caso está nas mãos do ministro Luiz Fux e que, como corre sob sigilo, nada será comentado por enquanto.
Polícia Federal (PF) cumpriu, na manhã desta quinta-feira (14), mandados de busca e apreensão em endereços do ex-governador de Mato Grosso e atual ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), entre os quais o apartamento em que ele mora na Asa Sul, zona nobre de Brasília.
Policiais federais também fizeram diligências em São Paulo e Mato Grosso. Não houve ordem judicial para cumprir mandados no Ministério da Agricultura.
As ordens judiciais foram expedidas pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR).
Para Fux, há indícios de envolvimento dos alvos dos mandados em obstrução de Justiça e formação de organização criminosa.
Fonte: Agência Brasil
Foto: EBC