Para ministro, extinção da Renca ajuda a combater garimpo ilegal

Ongs

Publicado em: 12/09/2017 às 13:05 | Atualizado em: 12/09/2017 às 13:05

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse hoje, dia 12, que a extinção da Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca), entre os estados do Pará e Amapá, e a abertura da área para exploração mineral, poderão ajudar a combater o garimpo ilegal.

“Mostraram recentemente que tem mais de 30 mil garimpeiros trabalhando de forma ilegal, 28 pistas de pouso clandestinas, e ninguém nunca reclamou”, disse.

“A presença do Estado e da iniciativa privada vai expelindo a atividade que acontece de forma ilegal”.

Ele explicou que a ideia é manter intocadas as reservas ambientais federais e estaduais e as reservas indígenas da região.

“Com a permissão de se pesquisar, estudar e, possivelmente no futuro, explorar a área, que aconteça dentro da legislação ambiental”, afirmou o ministro.

Segundo Coelho Filho, cabe ao Ministério de Minas e Energia fazer a fiscalização de atividades de mineração reguladas. A repressão a atividades ilegais é com os órgãos ambientais.

Por ordem da Justiça, o decreto de extinção da Renca está suspenso. O governo ficou de rever a situação e editar um novo documento.

Estudos geológicos apontam a existência de cobre, ouro, manganês, ferro e outros minérios na área.

 

Privatização da Eletrobrás

Coelho Filho informou que o governo quer concluir a privatização da Eletrobrás ainda no primeiro semestre de 2018.

Coelho Filho explicou que o processo de recuperação da empresa ocorre paralelamente à privatização, com a venda de distribuidoras e ativos para dar liquidez às contas da empresa.

Com 47 usinas hidrelétricas, 114 termelétricas, duas termonucleares, 69 usinas eólicas e uma usina solar, a Eletrobrás é responsável por um terço do total da geração de energia do país.

Fonte: Agência Brasil

 

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil